segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Importância dos números nas nossas vidas


Estava pensando com meus botões essa madrugada, aliás, esta não é a primeira vez. Então resolvi partilhar no recanto.
Tudo começa na concepção. Quando a mulher engravida começa contar o tempo, iniciando com o número de meses até chegar o nono. Dentro desse período vem às visitas ao obstetra que é agendado através de uma data e um horário marcado. Quando é Cesário, também exige um número que é a data da cirurgia e logo após os oito dias de licença do pai além dos quatro ou seis meses da mãe.
O bebê nasce e começa a contagem dos dias em seguida dos meses. Com isso vêm as mamadas que devem ser de três em três horas. A vacinação também é contada com dosagens aplicadas de acordo com o número de meses.
Ai vem o aniversário de um, dois etc etc,.  Aniversários que segue a data do nascimento. Aos dois vão já à escola maternal e acordam numa hora determinada para que os pais o deixem lá na escolinha. Em seguida a hora de pegá-los de volta. Ao crescer um pouco começa a conhecer a moeda vigente e entra definitivo no mundo dos números, claro também na escola que começa o número de séries a alcanças a cada ano. Nesse percurso tem as data das avaliações e junto a isso  as notas e as férias que também é contado os dias.
No final do ano vem o natal que é dia vinte e cinco que antecede o novo ano. E toda contagem acontece: é pagamento das matrículas, impostos, livros, viagens de férias e por ai vai. Chega fevereiro e vem o carnaval com seus três dias que alguns estados.  Logo após o carnaval na quarta feira de cinzas começa  a quaresma que significa quarenta dias. Vem o dias das mães segundo domingo de maio. Em seguida o período junino, principalmente no nordeste que também vira trinta dias de forró.
Enfim amigos é uma ladainha de números na nossa vida sem contar com os cartões de créditos e empréstimos consignados que está tirando o sono de muita gente.
Vou parar por aqui, sabemos que os números verdadeiramente nos seguem, queiramos ou não.

Com a morte onde será que ficamos e permanecemos




Sempre acreditei que as pessoas morriam e de onde passavam a viver, viriam tudo que se passa no plano humano. Porém a partir de ontem quando tive um sonho estranho fiquei a questionar minha posição anterior.
Minha mãe fez a passagem para outro plano há onze anos, sempre achei que acompanhava tudo da família. Até cheguei a conversar com a foto dela e comentando sobre alguns acontecimentos familiares.
Pois bem, na semana passada sonhei com ela, onde eu chegava na casa que vivíamos na minha infância. Eu já era crescida, mas ela e minha avó estavam conforme naquela época. Até os móveis permaneciam. As atitudes da minha avó eram idênticas.
Ontem à noite o sonho mudou de figura. Minha mãe aparecia igual que quando estava neste plano, porém, acompanhada de uma sósia, igualzinha  só que bem pequena. Com um detalhe, não me conhecia. Nesse ínterim, meu filho estava comprando um monitor, em vida ele adorava-a. No sonho ignorava-a. Convidei para ir comigo levá-la à cidade que morava em vida e ele se recusou.
Ainda no sonho eu chegava a uma casa estranha,  encontrava minha cunhada, cujo marido meu irmão já morrera há onze anos. Ela estava com duas crianças gêmeas nos braços. Sendo que esses gêmeos hoje estão com trinta e sete anos, e estava tal qual eram quando recém nascidos.
Enfim, será que a alma é realmente imortal? E com o tempo não mais se ligam às raízes? Na verdade existem mais mistérios entre o céu e a terra que os nossos sentidos humanos não conseguem compreender.              

terça-feira, 4 de outubro de 2011

O problema dos descartáveis




Eu sou de um tempo que ao passarmos numa casa e víamos fraldas penduradas no varal, nos anunciava a certeza de que naquele lar havia chegado uma criança, uma luz.
Hoje não é mais possível essa identificação. Vivemos na época do descartável. Àquela fralda 100% algodão que era decorada das mais diversas formas. Com entrelaces de fitas coloridas; barrinhas de crochê; bordado de ro có có; ponto cheio e mais e mais motivos. Que saudade! Hoje usam apenas fraldas descartáveis. Tem até o Chá de fraldas, onde antes do bebê nascer o estoque já está cheio. Ah! Lembrei de um fator que todas as futuras mamães não esquecem. Montar o quarto com guarda roupa, berço, cômoda, cortinas, bichinhos e etc.. etc..Tudo para que os visitantes se impressionem.
O problema vem com as alergias, assaduras, bolhinhas inexplicáveis, daí vem a necessidade de visitar sempre o pediatra e o dermatologista.
Porém o mais agravante é o efeito sofrido pela natureza. Uma fralda descartável, segundo especialistas leva quase cem anos para ser destruída. Hoje ao passar numa rua do meu bairro e acho que em cada esquina que passamos, vi uma fralda jogada, claro que são milhares, quão grande é o nosso Brasil.
Então gente, já não basta os copos, pratos, garrafas pet, e uma infinidade de produtos estão sendo jogado nos lixos, e rios. Mas as catástrofes estão acontecendo e as causas estão sendo pouco discutidas. Hoje o que vale é a praticidade, só que por trás dessas facilidades reside um sem número de efeitos que só causarão transtornos aos nossos netos e futuras gerações.
Será que não está precisando de uma conscientização mais ferrenha nas famílias, na escola e na sociedade de um modo geral?

O preço de uma saudade



Os dicionários possuem definições diversas da saudade. A gramática define como su
bstantivo abstrato.
                No entanto na prática das nossas vidas a saudade tem uma gama de classificações no que diz respeito aos sentimentos. Ela dói e dói muito chegando até a desencadear as mais diversas doenças. Muitas vezes gravíssimas.
Quem não sentiu saudade durante sua  vida. Ela aparece de diversas formas  por diversos motivos.
- É um amor que foi embora e nunca mais deu notícia;
- Um amigo que nos acompanhou desde a infância e o destino o separa de nós;
- É um filho que viaja para longe, se muda ou mesmo falece;
- É um vizinho de muito tempo que precisa ir embora;
- É uma professora  que marcou nossa vida escolar, principalmente no primário onde na nossa época significava muito.
Enfim a saudade está sempre presente e quantas pessoas não foram acometidas de doenças sérias mediante uma separação.
Na verdade precisamos aprender conviver com esse sentimento, sem necessariamente sofrer, acho que é possível, desde que trabalhemos nossas emoções e aceitemos os devaneios da vida as quais não podemos modificar.

A política brasileira




Por mais que as pessoas não gostem de falar de política, é impossível admitir que não  é importante.
Porque vejamos, vivemos num país onde a carga tributária é simplesmente absurda. Principalmente os menos favorecidos são os que mais pagam impostos. Enquanto os mais ricos pagam imposto de renda. O que é isso? É um imposto que é descontado das pessoas que ultrapassam um limite nos salários e sobre os lucros. Só que [os abastados no outro ano recebem de volta junto com os juros e correção.
Já os da camada C e D, que estão afirmando terem saído da situação de miséria pagam absurdos pelos produtos de primeira necessidade. Outro dia vi publicado num jornal alguns itens que pasmem, tem impostos de quarenta a cinqüenta por cento. Imagine como somos pacatos e calmos, pois esses impostos deveriam voltar para os contribuintes em forma de serviços essenciais como: saúde, educação, segurança e outros, mas de qualidade e disponível a todos. Não é o que acontece e sabemos disso.
Se tivéssemos consciência dos direitos que temos, lutaríamos mais. Mas uma característica que nos marca é exatamente o comodismo. Diferente de muitos países que as pessoas vão pra rua e exigem mudanças. Temos um jargão que fazemos questão de repeti-lo: não gosto de política! E ai os governos vão fazendo à sua maneira com um Congresso Nacional que a população não acompanha. Eu acompanho sim e todos deveriam e até intervir através das mídias.
Pra se ter  uma idéia, os muitos brasileiros que lutaram durante a ditadura, para que hoje fôssemos um país democrático estão no anonimato e a geração atual, sequer conhece esta história. O dia trinta e um de março que determinaram c Omo o dia da Revolução, sequer é lembrado pelas escolas, meios de comunicação e outros que deveriam.
Enfim amigos do Recanto, esse espaço é tão democrático que nos permite até falar em política.