quinta-feira, 21 de julho de 2011

Brasil decepcionando



Eu passei um bom tempo de minha vida sem assistir ao Brasil jogar, Acredito que por três ou quatro copas. Eu tinha e ainda tenho uma revolta a respeito dos milhões que uma meia dúzia de jogadores recebe no exterior e até no Brasil. Acho que é muita fama para meia dúzia enquanto noventa por cento dos jovens brasileiros são excluídos do sistema de esportes e até trabalhista.
Claro que decorrente de vários fatores, tais como: famílias desestruturadas; não interesse por estudos; seguirem a risca a tal globalização – (enfrentando tudo para conseguir se igualar no padrão dos artistas, cantores, modelos e atrizes); O ECA, (Estatuto da Criança e do Adolescente) que limitou no jovem o interesse em progredir na vida. Nada contra a legislação, mas na minha época de jovem não fui impedida de trabalhar e lutar por uma vida melhor, e consegui.
São muitos os atrativos que os jovens têm. Voltando a seleção brasileira, tem até os jovens que usam os cabelos diferentes que alguns jogadores adotam. Como por exemplo, que não se lembra da careca do Ronaldo, e agora o Neymar. Imagine um jovem com aquela cabeleira exótica ir a uma entrevista de emprego, e quando não tem também tatuagens.
Está muito complicado. Vem a copa de 2014. Será que estávamos mesmo prontos para fazer tão grande investimento em estádios que virarão com certeza elefantes brancos. Quando a população paga os maiores impostos do mundo e, no entanto não volta em forma de serviços como deveria. Principalmente na saúde e educação.  Os brasileiros estão morrendo a míngua, mas o investimento no futebol vai ser feito.
Nesse momento está acontecendo um jogo da copa América, vai terminar em zero a zero, e ai, vamos continuar torcendo? Eu respondo que nem sei e você?



quarta-feira, 13 de julho de 2011

O Álcool mutila fortemente os seres humanos




Este assunto está sempre presente na minha vida. Não consigo me desvencilhar dele. Meu irmão morreu aos quarenta e nove anos, era alcoólatra. Seus dois filhos de trinta e sete anos, estão no vício, candidatos  a morrerem, principalmente um deles que está no fundo do poço. O grande mal desse vício, é exatamente a não assunção de que está precisando de ajuda. Se arrogante piora ainda.
Sempre que vou ao centro da minha cidade, costumo voltar de ônibus. Em frente a o ponto  tem uma praça, e fica um grupo de alcoólatras de cerca de seis, tem até uma mulher.
É incrível como eles conseguem viver em sociedade, a sociedade deles. Porque a sociedade em geral nem os enxerga. Então fiquei observando cada um, tirei até uma foto, sem que eles vissem, mas foi de longe não ficou muito boa. Então, um deles já está com as pernas inchadas, embriagado que não se sustentava sentado. Abria os olhos com dificuldade. Mas, solicitou ao colega  mais um gole. Este não estava bêbado, levantou-se deu um abraço e até um beijo na face, em seguida entregou a garrafa e um copinho de cafezinho. E ele virou de uma só vez.
Um deles, mais jovem tem toda pinta de boizinho. Com implante de tranças no cabelo, pulseiras nos tornozelos, nos braços e fumando muito. A cena me chama muito a atenção.
O ônibus parado em frente, lotado de passageiros, nenhum deles desviava sequer o olhar àqueles cristãos, tão necessitados de tudo.
Enfim esta foi a cena que gostaria de descrever, será que você que está lendo esta despretensiosa crônica já se deparou com algo parecido? Vale a pena observar, serve até de estímulo à nossa vida cotidiana, onde possamos valorizar as coisas que conquistamos que com certeza é diferente e o nosso comportamento .
Também se você acha que tomar algumas em final de semana não é nada, tenha cuidado, pois o álcool muitas vezes nos confundem deixando a impressão que só acontece o vício com os outros, conosco também é possível e sair dele é a tarefa mais difícil muitas vezes impossível, como é o caso dos amigos da citada praça.

S IA – Síndrome da Idade Avançada



Gente, por mais que queiramos parecer fortes e eternos. Quando a idade descamba de cinqüenta anos as pessoas já começam a nos discriminar. Sei que as vezes nos fazemos de forte mas é inegável, não temos mais vinte anos.
Mas uma coisa me dá alento, com o advento do Estatuto do Idoso. Ficamos privilegiados. Com a discriminação as pessoas ao nos olharem já consideram terceira idade mesmo não tendo os sessenta e cinco determinados na Lei.
Pois é e eu estou sim sendo beneficiada com isso. Na minha cidade tem algumas lojas nacionais que antes só nas capitais. E eu estou utilizando meu aspecto envelhecido, mas minha alma continua novíssima, e me colocando na fila dos especiais.
Ontem fui a uma dessas lojas e estava apressada. Olhei para as filas e todos eram jovens. Me dirigi à frente do caixa e esperei ser atendida, claro que não gostaram, mas não ouvi nenhuma reclamação.
Acho que merecemos respeito sim, se é lei vamos utilizá-la.

terça-feira, 5 de julho de 2011

MÃE AMOROSA E CARINHOSA




Hoje estava num consultório médico, precisamente na sala de espera. Claro que sentamos junto de diversas pessoas. E hoje sentei junto de várias. Porém, uma foi muito especial. A minha preocupação com a educação das crianças é muito grande e se tratando de mãe, já começo observar tudo.
Pois bem, uma senhora falava ao telefone celular com seu filho. Até ai eu não tinha idéia da idade do filho. O diálogo seguia: “filho, já acordou? ETA menino dorminhoco! Olhe mainha está esperando o médico, acredito que daqui para dez horas estarei em casa; não, não tenho dinheiro, só o da passagem do ônibus, depois eu compro tá; ah, veja só, organize seu caderno de inglês para estudarmos junto certo, txau, também te amo muito.  Depois voltou a ligar, dessa vez para sua mãe. Também consistiu de um diálogo e um respeito impressionante. Perguntou pelo pai, também se ela estava bem, enfim uma conversa de dar inveja a quem não sabe respeitar seus pais e em especial sua mãe.
Depois de ouvir todos os diálogos, comecei a entrevistá-la. E ela falou que o filho tem onze anos e que é uma criança super feliz, afirmando que é assim que o trata. Também por ser professora deu alguns exemplos de alunos que são vítimas de famílias que não os encaminharam como também não souberam mostrar a importância do diálogo e da amorosidade. Claro que, esses pais são também vítimas de um ciclo viciosos da sociedade. São enes problemas que os levam a assim agir.
Como esse espaço é exclusivo de Mãe, com EME maiúsculo fiz questão de narrar este caso que pra mim foi muito especial.